3 de novembro de 2010

Eixos e Avessos


(Matisse)


Nosso encontro de avessos
É algo maior que meus horizontes,
É um transpor absoluto de suposições,
Composições e acervos.

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Protagonizar ilusões
Pode até ser ironia,
Agonia,
Conjeturas.
Encontro a simetria sensata
Quando abandono a teoria exata

no interpretar de suas palavras.

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E assim, percorro o tempo
Em rendição ao encantamento
De algum momento
Em que verei sucumbir o eixo
Que me aparta do seu eu
E dilacera minha vontade.
Verdades? O que são?

4 comentários:

  1. Que coisa linda, querida Carmen!
    Você fala de mim, mas é uma poetisa nata também!

    Adorei essa poesia, simplesmente linda!

    Beijos!! Parabéns!
    Escreva sempre!

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  2. Para uma leonética apreciadora da estética que evita veredas anéticas, você foi demais poética.
    Graças a hermenêutica digo: mas que poesia verdadeiramente frenética!
    bjs,
    wilson costica.

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  3. Taty amada!!!! Muito obrigada minha querida!!! Que incentivo!!!
    A Mestra é você!!!! Beijos!!!

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  4. kkkk!!! Valeu meu grande amigo!!
    O que o amor não faz com uma sintética!!!rsrs
    Beijos!

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