15 de novembro de 2010

14 de novembro de 2010

9 de novembro de 2010

Teu Conforto

Quero que saibas
o quanto me és caro,
ainda que incompreendido.
Teu conforto me é imprescindível.
Tua suavidade desliza em meu ser,
Rende meus sentidos.


Nada de propósitos sexys,
Aparições performáticas
Ou flashes vulcânicos.
Quero apenas essa sutilidade
que é o encontrar de minha pele
com tua insistência macia.


Tua simplicidade
Rompe minhas complexidades
que, largadas nesse deleite,
às portas de modorra,
contrário a um delírio coletivo
de noites ‘calientes’ em tramas quentes.
Encontros noturnos, serenos, singelos.


Já quis te substituir.
Em vão.
Teus personagens,
Embalam meu repouso.
Atando-me a ti.
Não consigo te deixar
Porque sinto que já somos
Coexistentes.


Eu, o luar das noites,
O mistério dos silêncios
e tu,
meu amado e velho pijama.

  



4 de novembro de 2010

PONTILHISMO

 Pontilhismo foi um movimento artístico que deu origem ao Pós-Impressionismo.
Georges-Pierre Seurat, artista francês do final do século XIX, pintou, de 1884 a 1886, o seu mais famoso quadro, intitulado Un dimanche après-midi sur l'Île de la Grande Jatte, a primeira obra descontínua desde o Renascimento, inaugurando o Pontilhismo.


                                                                La Parade (1889) Seurat




Pontilhismo com montagem mista


Potilhismo com caneta marcador permanente em transparência + efeitos de Photoshop - trabalho acadêmico para a disciplica Desenho Artístico - Prof. Fábio Campos (Univ. Estácio de Sá)
 
 
 
Autor: Robson S. Silva - Material: Nankim/ Canson - Técnica: Pontilhismo
 

João Adrian


                                          Design gráfico e produto, UniFAE (Curitiba-PR).

27 de outubro de 2010

Meditação e Crianças

Meus aluninhos, meditando ao final da aula de artes.


Desligar-se por alguns minutos dos assuntos do dia-a-dia tem efeitos físicos e psíquicos comprovados por estudos. A meditação promove a liberação de endorfina (neuro-hormônio que produz sensação de bem-estar e diminui a produção de adrenalina (que, nas crianças, sempre é alta) e cortisol (hormônio ligado ao estresse).
Com o objetivo de ensinar às crianças a prática contemplativa, de conhecer os benefícios do silêncio, de encontrar-se consigo mesmo, com seu Eu, estimular a imaginação, alcançar pensamentos positivos, otimizar a auto-estima, para melhor enfrentar seus conflitos, orientei meus aluninhos como meditar ao final das atividades nas aulas de artes.
Eles adoraram, até porque, crianças apreciam novidades e também são atingidas pelo estresse do cotidiano.
Fiquei surpresa quando o primeiro aluno, Vitor com sete anos de idade, sentou-se sozinho, em posição de lótus. A partir daí, os outros foram acompanhando e a sala de aula, geralmente barulhenta, tornou-se um verdadeiro templo de paz! Que maravilha! Para mim e para eles!
Comecei a desenvolver a meditação essa semana, nos minutos finais da aula, quando as crianças terminam as atividades propostas.
No início, ficamos em absoluto silêncio. Pedi que fechassem os olhos e respirassem profundamente.
Depois, comecei a contar-lhes uma história , como nas oficinas de teatro, em que começamos a nos imaginar no lugar descrito.
Disse a eles, que se imaginassem andando pela areia fofa da praia. Depois, apreciando as ondas do mar...
As crianças puderam relaxar e desligar os pensamentos. A seguir, imaginaram-se dentro da narrativa.
“Quando aplicada corretamente, a meditação ensina a criança a ter autocontrole, diz a psicóloga norte americana Deborah Rozman, autora de ‘Meditação para Crianças’. Segundo ela, estudos comprovaram que a meditação ajuda pequenos muito inquietos a controlar o temperamento. Crianças arteiras ou hiperativas têm mais dificuldade de meditar, mas são extremamente beneficiadas quando conseguem, completa Márcia de Luca, fundadora do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda (Ciyma), de São Paulo.

...Enfim, serenidade já!

                                 

25 de outubro de 2010

Endorfinas, Magrela e Eu

(Pintura de Fernando Campos)

Eu amo andar de bicicleta!
Domingo, às sete horas, comecei a andar de bicicleta pelo meu bairro.
Que sensação de liberdade maravilhosa!
Que bom respirar ar puro...
Ruas, calçadas, árvores, poucas pessoas ...
Senti uma explosão de endorfinas..
As endorfinas são substâncias naturais produzidas pelo cérebro, geralmente, quando pratica-se alguma atividade física.
A produção de endorfinas, relaxa, preserva-nos da dor, e aumenta a sensação de prazer, disposição física e psíquica, proporcionando uma sensação de euforia e bem estar.
Também melhora nossa resistência, pois estímula o sistema imunológico.
Além disso, seus efeitos permanecem por algum tempo depois que termina-se a atividade física.
Consequentemente,  melhora o humor e reduz o estresse.
Uma sensação de felicidade mesmo!
Agora vem o feriado, não vou viajar pois, naturalmente, vou votar para Presidente da nossa República.
Quero andar de bicicleta todos os dias.
Alguém se anima?

14 de outubro de 2010

Busque, ouse e conquiste-se

(Carmo Soá)
Ser sozinha no século XXI é mais uma opção pessoal do que a falta da mesma. Muitas mulheres atualmente fazem esse tipo de escolha. Principalmente, quando descobrem que não precisam trocar de mantenedor ou protetor após saírem da casa dos pais ou se divorciarem ou mesmo quando ficam viúvas. A mulher de hoje, muito mais facilmente percebe que pode estar no comando de sua própria vida.

O estar só, dentro deste contexto, pode significar um momento de entressafra onde a mulher, por opção, pode decidir se quer ou não ter um parceiro. A diferença brutal de antigamente para os dias atuais é que a mulher bem resolvida sabe que não necessita de um homem a tiracolo para ter um lugar no mundo. Ela mesma pode e faz o seu lugar, bem como seu status social. O mundo, agora, principalmente nas grandes metrópoles, não mais instiga, como antes, que a mulher seja submissa ou que tenha que depender de um homem para sustentá-la.

4 de outubro de 2010

VENTO FORTE TEMPESTADE


Até gosto das tempestades,
lembro-me delas:
tiraram-me da zona de conforto,
obrigaram-me a amadurecer,

Deram-me movimento,

Tornaram-me mais forte.


A tormenta obriga a atitudes.
E às vezes, dói.

Não sei se quero pensar em dor,

Não sei se quero me esquivar do vento forte

ou voar com ele.


Meu verbo é ir.
Vou indo... sempre...

No reverso

Adverso,

Atravesso a tempestade.