15 de agosto de 2011

SOLIDÃO



Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo...
isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos que não podem
mais voltar...
isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente
se impõe as vezes, para realinhar os pensamentos...
isto é equilíbrio.

Tampouco é o claustro involuntário que o destino
nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a
nossa vida...
isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
isto é circunstância.

Solidão é muito mais que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão, pela nossa alma!

Fátima Irene Pinto:
http://www.fatimairene.com/

Além do site da autora, coloquei mais dois, entre os muitos sites que já editaram o texto Solidão, entre outros textos da poeta. Cliquem nos links:

http://www.fatimairene.com/poesia/solidao.htm
http://www.humancat.com/Solidao/solidao.htm
http://www.fofaslides.com.br/pps/mensagem.php?id=7041

Há um bom tempo que a poeta/escritora Fátima Irene Pinto,
vem passando pelo constrangimento de ver seu tocante poema "Solidão" amplamente divulgado, por toda a net como sendo de autoria do Chico Buarque de Holanda, o qual, provavelmente,nem tem conhecimento do assunto.
Estou colaborando para desfazer o equívoco.

10 de agosto de 2011

Eu Não Complico As Coisas



Me acho uma pessoa bem simples de alma.
Coisa de essência mesmo...
Costumo dizer isso a quem me conhece...
gosto do ar puro, da natureza, das pessoas, valorizo sentimentos....
Eu gosto de ler pessoas
Sem qualquer empáfia de querer decifrá-las
Mas , talvez, bebê-las na fonte...
Eu tenho dificuldades com questionamentos sem fim...
Por que tantas perguntas?
Tantos detalhes
Considero desnecessários...
Mas , respeito as diferenças
E posso me apresentar melhor:
Eu gosto de ouvir música
eu tenho um violão,
de ir ao cinema
de andar na praia...
E colocar os pés no rio que corre.
Viajar, é algo mágico para mim.
Eu gosto de caminhar no parque
E andar de bicicleta...
Amo incondicional e profundamente meus filhos
Quero merecer a dádiva de receber o seu respeito
Vê-los crescer e ajudá-los a descobrir caminhos...
Acho fascinante o nascer do sol
E os sabores dos encontros
Preciso de sorrisos.
E olhares, que perfumam a trilha...
Abraços, que fortalecem nosso ser...
Preciso conviver com a arte, que moldura os dias
Sou o deleite pop de Guto Naveira
o lúdico de Manoel de Barros...
as guaranias de Paulo Simões
no meu peito, ainda pulsam os Taróis de Denise Dal Farra.
E eu vou seguindo pela vida,
Ora mansa, ou com alguma pressa
Enquanto ela me quiser por aqui...

Carmen Eugenio