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22 de julho de 2020

Refúgio na Pandemia 2020

Há instantes,

Reguei primaveras no jardim.

São movimentos e texturas,

Que me envolvem no retiro.

 Aprecio o balé das araras,

Numa lenta cadência

e despretensioso vagar.

Tem cheiro de manjericão no ar.

 

E o vento à espreita,

me encontra só,

como um resoluto esteta,

que contempla luas de quarto-crescente

com algodão doce na soleira.

 

E assim,

O caos se aquieta.

Em livros e poemas,

busco a companhia de palavras,

para atravessar o ciclo

e alcançar a revoada.

 (Na Pandemia, há Vida)

 

 














13 de março de 2011

Qual a sua cor preferida?


Até outro dia, eu responderia de imediato esta pergunta.
Mas hoje não consigo.
A vida, feita de ciclos, está mudando novamente. Eu devo estar encerrando ou iniciando mais um deles.
Nem sempre a transição de ciclos é pacífica ou alentadora. Ás vezes é pontuada por rupturas.
E rupturas são dolorosas.
Mudar, geralmente, dói. Mas é necessário.
Principalmente, quando algo não está tão bom, quanto você gostaria que estivesse.
Então, é preciso coragem. E é preciso coragem para promover mudanças em você. Desista de querer mudar os outros. Isso é pura ilusão.
 Mudanças são vôos solos.
A grande vilã desse processo, tão natural, é a rotina. A rotina acostuma, acomoda, tiraniza. Nos faz ter medo do novo.
Há dias que nos falta ânimo até para sair da cama. Mesmo assim, abra a janela e deixe a luz do sol inundar seu espaço, seus passos, sua vida. Essa força, te fará companhia quando sentir solidão ou fraqueza.
As pessoas precisam de mais amor, que de julgamento.
As pessoas precisam de mais carinho, que de críticas.
Mais de afeto, que de objetos.
As pessoas precisam de mais perdão.
Perdoe.
Perdôe-se.
Liberte-se.
Abra espaço para o novo.
Respire profundamente, os ares da esperança.
Ainda que o cenário permaneça o mesmo, seus pensamentos estarão mais leves, sua alma mais serena, seu coração renovado.
É um outro ciclo que te abraça e inaugura um novo ser!

Carmen Eugenio



"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."
Rubem Alves