31 de março de 2022

A Vida

 

A vida,

tal qual dança caudalosa de ciclos,

expande memórias,

e reverencia minha ancestralidade,

num resgate semiótico,

de cada história.

 

Esperei por vezes,

gratas surpresas,

agasalhadas em celofane

e trançadas em horizontes.

 

Já abreviei caminhos,

já estilhacei apreços,

por acreditar na proximidade,

de milagres e recomeços.

 

Eu não estive só,

mas bebi,

rouca e inerte,

no cálice da solidão.

 

Sigo, por vezes, calada,

adornada de loquaz verniz.

Alternando períodos,

Simples ou compostos,

Vibrando, sempre,

a emoção de uma aprendiz.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10 comentários:

  1. A vida contada tão delicadamente contada em poesia
    nesse lindo poema. Parabéns, Poetisa Carmen!

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  2. Belíssimo poema poetisa Carmem. Diz um pouco de todos nós, com sentimento e emoção, que de uma forma ou outra " bebemos, roucos e inertes, no cálice da solidão".
    E ainda traz na poesia a esperança da "emoção de uma aprendiz".
    Só aplausos poetisa.
    Parabéns!!!

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  3. Belíssimo poema poetisa Carmem, que diz a todos nós que de uma forma ou outra: "bebi , rouca e inerte, no cálice da solidão". Trazendo a esperança na linda forma poética " a emoção de uma aprendiz". Só aplausos poetisa.
    Parabéns!

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  4. Belíssimo poema poetisa Carmem, que diz a todos nós que de uma forma ou outra: "bebi, rouca e inerte, no cálice da solidão". Trazendo a esperança na forma poética : " a emoção de uma aprendiz". Só aplausos poetisa.
    Parabéns!!!

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