Observo o jardim
onde espalhei muito de mim
e tudo que sabia do amor,
ainda assim...
Dor.
De um lado, cores e imensidões,
de outro, distância e devastação,
arremesso à margem da lembrança,
embate hostil sem perdão.
Solidão.
Mesmo percebendo os cantos,
embalo com ternura sua tez,
que me abandona à deriva
sem te ver outra vez.
Ocaso.
Nesse afã e contrariedades,
derramados ao caminhar,
procuro devaneios e cometas,
para te convencer devagar.
Sinais.
A maré mergulhou no rio,
para longe te arrastou.
Debruço no parapeito do tempo
onde estivemos sem notar o que restou.
Amor.
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