6 de fevereiro de 2011

Conversei com um Anjo


Essa tarde conversei com um anjo.
Não vi suas asas, mas senti sua pulsação.
Que anjo lindo!
Tão suave, tão sensível, tão etéreo.
Beijou meu coração e desejou-me uma linda vida.
Seus olhos sorriam para mim
E me trouxeram serenidade.
Senti uma imensa vontade de estar ao seu lado.
De ouvir mais palavras
De beber seus gestos
De partilhar mais instantes de sua beleza
De me enamorar de sua gentileza.
Todos os dias, ele traz uma mensagem.
De amor, de esperança, de bondade.
Eu quero estar sempre perto dele
pois com sua presença senti “Felicidade”.
(Carmen Eugenio)

24 de dezembro de 2010

Signo Deleite


O amor transborda 

e o entorno fica diferente.

Há cores que cintilam

Sob um olhar reluzente.

 

Tudo brilha

com o deleite do lampejo.

A alma quer ouvir,

sentir novamente a proximidade

que rompe quietudes

e invade mistérios.

 

O céu está mais azul, o ar mais suave.

As pessoas com seus significados e signos,

agora fazem sentido.

 

E todas as melodias

Transportam para o infinito.

Encantam e transformam

o universo que floresce bendito.

 

 


24 de novembro de 2010

Labirinto

  

Percorro um labirinto
Onde as palavras se escondem.
Nem sei como entrei.
Não me preocupo em sair.

Aprecio o inexato,
Abstrato
e o extrato da emoção.
Ainda que não me sobrem respostas
Ou pronomes oportunos
Eu, nós...

Estamos sós,
Caminhando por vogais.

Acredito e coexisto
nos acordes de
ilusões e desejos.

Passaria tudo a limpo,
mas não perderia a intenção dos rascunhos.




19 de novembro de 2010

Sinapse

Eu estava longe,
muito longe...
Libertada pela anatomia das palavras.
A cadência secular dos instantes,

constante,

me invadia

como o ar do dia.
Meus pensamentos se juntavam
e se dispersavam novamente.
Uma acrobacia insólita
diante de uma
uma estela circunspecta.


Carmen Eugenio



16 de novembro de 2010

15 de novembro de 2010

14 de novembro de 2010

9 de novembro de 2010

Teu Conforto

Quero que saibas
o quanto me és caro,
ainda que incompreendido.
Teu conforto me é imprescindível.
Tua suavidade desliza em meu ser,
Rende meus sentidos.


Nada de propósitos sexys,
Aparições performáticas
Ou flashes vulcânicos.
Quero apenas essa sutilidade
que é o encontrar de minha pele
com tua insistência macia.


Tua simplicidade
Rompe minhas complexidades
que, largadas nesse deleite,
às portas de modorra,
contrário a um delírio coletivo
de noites ‘calientes’ em tramas quentes.
Encontros noturnos, serenos, singelos.


Já quis te substituir.
Em vão.
Teus personagens,
Embalam meu repouso.
Atando-me a ti.
Não consigo te deixar
Porque sinto que já somos
Coexistentes.


Eu, o luar das noites,
O mistério dos silêncios
e tu,
meu amado e velho pijama.