...e nos infinitos das flores e em cada canto deste mundo, passo a compreender melhor as cores que inundam meu abrigo, que enfeitam as esquinas e toda consagração.
3 de maio de 2020
Quarentena, meu bem!
27 de março de 2020
LA VIE EN ROSE por Carmen Eugenio
Em tempos de quarentena, compartilhando essa música de Edit Piaf, "La Vie En Rose". Carmen Eugenio
10 de maio de 2019
Formato de Coração
Ele é especial
E sabe disso.
Nesse tempo,
É tanto e tudo.
Quando fala, quando indaga
ou quando fica mudo.
Quando torna-se movimento
ou paralisa qualquer instante.
Seus contornos, alquimia.
Derrete algumas verdades,
Meu impulso contagia.
Ele é, em meu mundo,
Um muito de todas as coisas,
De qualquer canto
E qualquer cor.
Por seus olhos,
Meu encanto, permeia.
Desejo sensorial pleno,
momentos sem chão.
Formato de coração.
Há ainda o arremate
De abraços e vontades,
espasmo de quereres.
E a cada encontro,
onde as certezas tiram o talvez,
Celebro com alegria
Estar ao seu lado,
Contando tudo,
mais uma vez.
7 de março de 2019
ENCONTRO E CALMARIA
A mensagem logo
cedo é clara:
saudade não demora e
se instala.
Há logo a intenção de sobrepor retina.
Um repente que desorienta,
atrai,
manda recado,
troca segredos
e entrega calmaria.
Na escalada do contentamento
e algumas promessas,
já nem sei
se a dimensão do tempo
é a mesma que encontrei,
antes da sua chegada.
E à noite eu me aqueço
nos vãos de suas palavras,
sem rotina ou quase nada.
Eu tento, não me esqueço,
dançar no ritmo da sua toada.
3 de março de 2019
Metafísico
A cada objeto seu,
faço uma leitura da sua alma.
Seus olhos,
me entregam imensidões.
Não há como não desejar
aprender todas as músicas,
e, em cada letra, viajo pelo seu eu.
Os sons do mundo me remetem
aos nossos instantes,
que estão em tudo.
Estão em mim.
Eu o bebo com vagar
e minha respiração revela
a propriedade magistral
da sua presença.
14 de janeiro de 2019
30 de outubro de 2018
Táticas de Guerra
9 de julho de 2018
Sonhos
Como não ter sonhos?
Sonho até acordada.
Principalmente, eu diria.
Estamos em alerta constante,
por algum motivo real,
conectividade premente.
Mas o pensamento flutua,
a alma passeia
e o coração anseia.
Passos largos para um abraço
caminhando com gentileza,
buscando portas abertas e
janelas escancaradas,
para encontrar nossas verdades.
5 de julho de 2018
Verdades e contramão
de maneira avessa,
com imensidões de véus
e acontecimentos breves.
O calor que transpassa o verbo
é a partilha necessária
e certeira,
que acalenta desejos.
Esse tudo me abraça.
Quando chega a noite,
debruça, latente,
sobre sonhos e laços.
compassos e espaços.
3 de julho de 2018
Códigos
Meu desejo dissonante
é que tais dilemas
Demandem por mim.
São enigmas e amplidões,
Composições dos meus conflitos.
Êxtase circunflexo
Que me descaminha
Por um estado perplexo,
Apalpa meus porões absurdos
e minhas vontades.
Eu estou aqui
Embriagando-me dos tons,
Nutrindo-me das notas e sons
e alguma dicotomia.
Ingressando nessa paisagem
Como se cada mensagem
Estivesse pactuada,
Paralisada pela beleza,
Engessada pela gentileza,
Aglutinada em contradições.
num tropeço implacável com vírgulas,
interrogações
e o querer decifrar códigos.
Paragem
E
aquele lugar te faz sorrir,
Aquela
voz te faz imaginar,
Aquele
instante te faz sonhar.
Como se
tudo que foi dito
Faça
todo o sentido
E
espalhe aromas.
Colha
desejos
e acredite
em quimeras.
Não é
preciso procurar mais
o que acaricia
por dentro.
Todas
as utopias, enfim,
colam-se
aos cristais do tempo.
Resistir?
Para que?